Descrição
Vivências de cristal… Tereza Yamashita rabisca histórias gritadas, líquidas e redondas. Da cor do sol nascente. Filha da cerâmica e do origami. Sobrevivente da covid-19 e da necropolítica. Não nasceu… germinou. Em suas artérias, a seiva. Ao respirar, emana pólen. Sob o signo de Serpente e Câncer, se fecha em pérola, e exala uma fragrância cósmica. Não se decidiu ainda se é vegetal ou mineral, mas está tentando virar zen-budista. Queria mesmo era ser uma felina da cor da Terra. Mas é feita de matéria estelar, sendo dobrada e desdobrada há milênios. Num susto digital, ganhou um Jabuti. Foi personagem de mangá e animê, e já participou da Quinta Revolução Industrial. Fez parte da Sociedade 5 e da geração HandMakers. Hoje, vagando no espaço sideral, procura um buraco negro ou colorido pra se jogar de cabeça e experimentar uma vertigem radical.
DEDICATÓRIA
Dedico estas palavras e imagens aos meus avós aventureiros, que vieram do outro lado do mundo. Aos meus pais, que viraram estrela e continuam a iluminar meu coração. Aos pais do meu parceiro de loucuras, e também a ele – trinta e três anos unidos pelo fio vermelho –, mentor desta obra e de outras tantas (a você, meu eterno amor e gratidão). Nosso último desejo: corpos e órgãos doados em prol da medicina, após uma morte rápida, no mesmo dia e de mãos dadas, assistindo à Netflix. Dedico também à minha única filha (minha melhor criação), que descobriu nossa porcentagem inuíte ancestral. Aos nossos gatos, ansão e Doritos, que nos mostraram a diversidade espiritual felina.
Deixo aqui o meu agradecimento a todos os meus mestres, que me influenciaram e me mostraram rotas alternativas, e às vezes me chutaram a bunda pra que eu fosse pra frente. Às pessoas especiais, que mantiveram e mantêm minha mente e meu corpo saudáveis – os profissionais de saúde de minha infância, de quem infelizmente não lembro mais o sobrenome, e os atenciosos
Yunes, Antonini, Garcia, Hasan, Medeiros, Spindel e agora Oliveira.
Aos amigos, @migos e inimigos que de certa forma fizeram parte da minha jornada. Como dizia Rui Barbosa: “Nossos amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas: uns nos querem mal, e nos fazem bem; outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal.”
E não poderia me esquecer dos queridos Claudio Brites, que acolheu amorosamente esta coletânea em sua editora, e Rafael Sperling, pelos insights provocados em mim durante a leitura de seus contos endiabrados, e também pelas palavras generosas dedicadas a este livro.
Abraços Dobrados Agradecidos e Honrados, e Mãos e Mente em Movimento!
Tereza Yamashita
Saiba mais sobre Tereza e o livro em https://bit.ly/3VsoDX3
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